Se a miras dille que despois de moitas mareas non vin mar máis fermoso que o que bate atrás dos cristais do seu salón e que en ningunha lingua topei melodía máis agradábel que o son do meu nome na sua boca, cando me chama. Ela.
Já cá vim uma que outra vez enlaçado pelos comentários que fez no blogue da Anabela. Devo dizer-lhe que a sua escrita galega é soberba ("aquela cidade"...genial... filosóficos como "pensamentos profundos" e a esse voltarei um dia, porque por agora andamos, infelizmente,"decididamente", colecionando papéis e muitas vezes em "triplicado"). E surpreendeu-me a maneira correcta como escreve em português, o que me levou a pensar se não teria alguma costela cá destas terras. A terra onde eu moro, Pedroso, está germinada (hermanada) com uma cidade galega, nas rias de Vigo, que se chama Moaña. Já muitas actividades se fizeram cá e lá na comemoração desse hermanamiento. E lembrei-me, de repente " castellanos do Porriño tratade ben aos portugheses" e que não seja só por causa do vinho! Por isso resolvi também enlaçá-lo ao meu blogue. E chega... que não podemos ser maçadores... Carped diem!
Para Sara: Mi má, e iso que aínda non che comprei a bóla de cristal! Xa sei que ver/mirar, escoitar/oir os usamos do revés. Aínda que quixera escápaseme. Pero gústame moito así.
Seja bem-vindo, também eu o conheço a você pelos comentários no blogue de Anabela. Não sabia que Moanha estiver germinada com a sua vila, e eu moro na mesma península do Morrazo! (ainda que agora esteja em Argel) Muito obrigado pelos elogios. E o do português... não o falo bem, é que eu sou durito de ouvido! (há quem diz!:)
pero qué me vas contar a min, que che son de por alí preto... o que pasa é que xa levo uns cantos anos en Compostela (demasiados) e vou perdendo a miña escasa identidade lingüística... pero recupéroa sempre que baixo facer as visitas.
Durito de ouvido mas, sem dúvida, a escrever bastante bem o português. Onde aprendeste, Rui? Já para não falar no galego!! E o árabe? Marcha? Já lês o que o Sahel me envia para o blogue?
Antes de ler os comentarios, íache preguntar eu sobre iso de "mira", porque hai pouco que lin dese costume. Concordo coas cousas que di Raul Martins.
Ese viaxe que fixeches de traballo que non viches mais ca o hotel, xa ves que non, viches os paxaros, e as paisaxes. E agora me estou a enterar do de Cabilia.
11 comentários:
Mas que lindo post. Lindo o texto. Linda a fotografia. Folgo em ver-te particularmente inspirado.
concordo
concordo
concordo...
E vou levá-lo para o meu blogue... posso?
já sabe que sim, bem seguro. Para mim é uma honra que você o publique no seu blogue.
Já cá vim uma que outra vez enlaçado pelos comentários que fez no blogue da Anabela. Devo dizer-lhe que a sua escrita galega é soberba ("aquela cidade"...genial... filosóficos como "pensamentos profundos" e a esse voltarei um dia, porque por agora andamos, infelizmente,"decididamente", colecionando papéis e muitas vezes em "triplicado").
E surpreendeu-me a maneira correcta como escreve em português, o que me levou a pensar se não teria alguma costela cá destas terras.
A terra onde eu moro, Pedroso, está germinada (hermanada) com uma cidade galega, nas rias de Vigo, que se chama Moaña. Já muitas actividades se fizeram cá e lá na comemoração desse hermanamiento.
E lembrei-me,
de repente " castellanos do Porriño tratade ben aos portugheses" e que não seja só por causa do vinho!
Por isso resolvi também enlaçá-lo ao meu blogue.
E chega... que não podemos ser maçadores...
Carped diem!
"se a miras...": ti non serás das Rías Baixas, tirando por Vigo ou por aí non?
;)
Para Sara:
Mi má, e iso que aínda non che comprei a bóla de cristal!
Xa sei que ver/mirar, escoitar/oir os usamos do revés. Aínda que quixera escápaseme. Pero gústame moito así.
Para Raul:
Seja bem-vindo, também eu o conheço a você pelos comentários no blogue de Anabela. Não sabia que Moanha estiver germinada com a sua vila, e eu moro na mesma península do Morrazo! (ainda que agora esteja em Argel)
Muito obrigado pelos elogios.
E o do português... não o falo bem, é que eu sou durito de ouvido! (há quem diz!:)
pero qué me vas contar a min, que che son de por alí preto... o que pasa é que xa levo uns cantos anos en Compostela (demasiados) e vou perdendo a miña escasa identidade lingüística... pero recupéroa sempre que baixo facer as visitas.
mira ti!
Durito de ouvido mas, sem dúvida, a escrever bastante bem o português. Onde aprendeste, Rui?
Já para não falar no galego!!
E o árabe? Marcha?
Já lês o que o Sahel me envia para o blogue?
Antes de ler os comentarios, íache preguntar eu sobre iso de "mira", porque hai pouco que lin dese costume.
Concordo coas cousas que di Raul Martins.
Ese viaxe que fixeches de traballo que non viches mais ca o hotel, xa ves que non, viches os paxaros, e as paisaxes.
E agora me estou a enterar do de Cabilia.
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