sábado, 7 de fevereiro de 2009

A fonte

Como queira que conforme os días ían pasando sempre viñan outros novos atrás, deuse naquela época por vivir como se esa fartura nunca fose ter unha fin, ou cando menos se alguén o sospeitaba sempre o situaba nun futuro moi afastado, tanto que calquera faena insignificante bastaba para apartar instantaneamente tal idea das cabezas máis sensatas.

Aparentemente semellaba que a fonte que deitaba os días non daría signos de secar, o manancial debía ser de dimensións insospeitadas, e ben que o caudal non fose uniforme, até nos peores tempos se mantiña un fiíño durante toda a noite que conseguía cada mañá un novo amencer.

Iso foi así durante séculos e séculos.

Bastantes séculos.

8 comentários:

Ra disse...

Amén.

Un saludo.

rui disse...

Un saudiño, Ra

rui disse...

Un saudiño, Ra

rui disse...

Veña, pois dous saudiños, xa que o computador así o quere

Anabela Magalhães disse...

Que o manancial não se esgote por outros tantos séculos.
Amén.

rui disse...

Beijinhos, Anabela!
É uma alegria te ver por aquí.
Agora estou um bocadinho fugido da internet, não posso visitar tanto como quiser.

Anabela Magalhães disse...

Não te recrimino por me visitares menos... o meu blogue está uma chatice!!!!!!!!!!!!
Só que não posso descurar uma luta importantíssima para o meu futuro profissional. Sorry. :(
Mas dentro em breve volto às dunas à procura de abastecimento de energia positiva! :):):)
Beijinhos

rui disse...

Com certeza que o teu blogue se tem convertido numa arma, e é admirável a tua tenacidade. Para os forâneos da profissão, e do pais, se volta um bocadinho íngreme. Muito ânimo.

Se visito pouco também é porque agora a conexão tenho-a no salão do hotel e nem a velocidade, nem a intimidade do local dão para muito.

(mas hoje voltei por uns dias a Alger e estou na minha antiga casinha, à beira do oued, quel pied!)

Beijinhos